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Abandono afetivo: agora é oficial – pai que abandona pode perder vínculo de paternidade

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    contatoaecadvogado
  • 24 de abr.
  • 2 min de leitura

Em uma decisão histórica, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que o abandono afetivo reiterado pode levar à perda do poder familiar. Essa mudança reforça a responsabilidade emocional dos pais, refletindo no cuidado e afeto necessário para o bem-estar dos filhos. Entenda as novas diretrizes e as implicações jurídicas dessa decisão.



Filho triste com a ausência do pai
Filho triste com a ausência do pai

O que é abandono afetivo:


O abandono afetivo ocorre quando um dos pais, mesmo tendo ciência de sua paternidade, se omite no cuidado e na convivência com o filho, privando-o do afeto e da atenção necessários para o seu desenvolvimento saudável. Essa negligência, além de emocional, pode ter sérias consequências legais.


O que o STF decidiu:


O Supremo Tribunal Federal decidiu que o pai (ou mãe) que abandona o filho afetivamente pode perder o vínculo de paternidade. Essa medida afeta diretamente o poder familiar, influenciando questões como guarda, visitas, herança e outras decisões legais relacionadas ao menor.

A decisão representa um marco importante, pois agora, o abandono afetivo não é apenas considerado uma falha moral, mas também uma infração legal passível de punição. Além disso, essa mudança abre precedentes para outros casos em que a negligência emocional seja comprovada.


Como provar o abandono afetivo:


Provar o abandono afetivo pode ser desafiador, mas não é impossível. Algumas formas de evidência incluem:

  • Registros escolares que comprovam a ausência do pai nas atividades do filho

  • Faltas a consultas médicas

  • Testemunhas que possam atestar a falta de presença e cuidado

  • Conversas e registros de mensagens que mostrem a negligência por parte do genitor

Essas provas podem ser usadas para demonstrar o abandono afetivo perante a justiça.


Consequências da perda do vínculo


A perda do vínculo de paternidade não afeta apenas as relações legais. Entre as consequências mais significativas estão:


  • Fim da autoridade parental: O pai que abandona afetivamente pode perder o direito de tomar decisões importantes sobre a vida do filho, como questões educacionais e de saúde.

  • Possível perda de herança: Em alguns casos, o abandono afetivo pode levar à exclusão do pai da herança do filho, uma vez que a ausência de convivência é um dos fatores considerados para a sucessão.

  • Abalo emocional reconhecido pela justiça: A omissão afetiva também pode ser reconhecida como dano psicológico, gerando compensações financeiras ou outras medidas de reparação.


    A convivência familiar é um direito e um dever dos pais, que devem garantir o apoio emocional e físico aos filhos. A decisão do STF de que o abandono afetivo pode levar à perda do vínculo de paternidade é um reflexo da importância da presença afetiva na vida das crianças e adolescentes. Pais e mães têm a responsabilidade não apenas de prover financeiramente, mas também de estar presentes emocionalmente na vida dos filhos. O abandono afetivo pode ter consequências profundas — tanto para o vínculo familiar quanto para o patrimônio legal.


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